O documentário mostra como paradoxalmente vivemos numa época de utopia e distopia.
A tecnologia por meio das redes sociais faz mudanças quase imperceptíveis, graduais, em nossos pensamentos, nos comportamentos, e um futuro assombroso pode se perpetuar se ficarmos passivos.
Existe hoje um “capitalismo de vigilância”. Somos monitorados por empresas de alta tecnologia. Tudo é medido, rastreado, registrado... Sabem tudo de nós, nossos comportamentos, sentimentos, neuroses, personalidades, desejos... E o que fazem com os dados?
Preveem nossas ações e quem tem mais informações vende mais.
"Somos produtos!"
Mercados negociam futuros de humanos em larga escala. As máquinas controlam os algoritmos e nos controlam. Há uma tecnologia persuasiva implantando hábitos inconscientes. Entram no nosso nível mais profundo. A rede é viciante e manipuladora. Criaram “chupetas digitais“ para nós: likes, seguidores etc.
Com as tecnologias e mídias sociais veio um aumento da taxa de suicídios, impactando principalmente em adolescentes da geração X. Aquela que já nasceu dentro da realidade da internet.
São muitas mudanças tecnológicas que ocorrem mas nossos cérebros não têm evoluído na mesma velocidade. Como ficaremos?
Fake news se espalham 6 vezes mais rápido que notícias verdadeiras. Como isso refletirá no mundo???
Notícia falsa dá mais dinheiro pois as pessoas se interessam mais por elas. Haja vista a teoria da terra plana, o pizzagate e diversas outras teorias de conspiração...
Há um sistema de negócios que lucra com a desinformação.
Num mundo em que ninguém confia em ninguém o que será de nós?
As mentiras atacam e destroem a democracia. A eleição de Bolsonaro é um dos exemplos citados no filme.
Em larga escala no mundo governos e milionários usam as redes para desestabilizar o sistema político por meio de fake news. O plano é semear o caos e dividir a sociedade.
Querem a democracia à venda para quem pagar mais.
Vendem mentiras e criam guerras.
Genteeee, se não concordarmos minimamente sobre o que é verdade estamos ferrados...
Nossa existência está ameaçada.
A tecnologia virou uma ameaça existencial.
Mas onde está essa ameaça?
Na capacidade da tecnologia de despertar o pior da sociedade.
“E o pior da sociedade é uma ameaça existencial.”
Nossas escolhas criam isso.
Usamos o celular inocentemente sem saber disso.
Precisamos exigir que as tecnologias sejam usadas de forma humanizada.
Sair das redes ou tirar notificações, não clicar em recomendações que os apps nos enviam são ações importantes para minimizarmos a manipulação, mas o mais importante é sermos conscientes de nossas escolhas e atitudes.
Filme imperdível, necessário
#odilemadasredes no Netflix
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